Instabilidade técnica em exibidores de TV: um risco para toda a empresa

Publicado por Glaudir Schlemper em

Quando o espectador está confortavelmente assistindo a um programa de TV na sala de casa, nem imagina tudo que há por trás da operação para que aquele sinal chegue até a televisão, até que algo errado aconteça. Poucos segundos em frente a uma TV fora do ar parecem eternidades e representam para a emissora prejuízos de credibilidade, de audiência e até financeiros. Por isso, a instabilidade técnica em exibidores de TV é um problema grave e não pode acontecer de jeito nenhum. A equipe técnica deve, portanto, estar atenta ao tipo de equipamento e se ele funciona de acordo com as necessidades da exibição do canal.

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Como evitar a instabilidade técnica dos exibidores de TV?

Se o problema é grave, é preciso garantir de diversas formas que ele não vá acontecer. O primeiro aspecto a ser levado em conta é a robustez do equipamento, especialmente em operações onde os exibidores de TV precisam funcionar ininterruptamente por horas seguidas, 24 x 7 (24 horas e 7 dias por semana). Este tipo de operação é comum em canais fechados, TVs legislativas, TVs escola, etc. É evidente que em canais dinâmicos, com inserções de comercial e programas, a estabilidade e a robustez dos equipamentos também são aspectos essenciais. Porém, nesse caso, acontece uma alternância entre equipamentos ao longo do dia e um único exibidor não passa tantas horas trabalhando sem cessar.

Nas emissoras onde os exibidores operam 24 x 7 ininterruptamente, além da robustez do equipamento, uma outra forma de garantir o canal no ar é a redundância. Isso quer dizer que os exibidores de TV podem ter dispositivos internos que garantam que, se algo falhar, a programação continuará rodando. Mais do que isso, é recomendado ter dois exibidores de TV processando as mesmas informações simultaneamente. Assim, se todos os dispositivos internos de redundância falharem, o outro equipamento pode entrar em ação logo em seguida, no mesmo ponto que a programação estava. Esse processo é conhecido como espelhamento.

Consequências da instabilidade técnica

Como já mencionamos, a instabilidade técnica nos exibidores de TV pode causar grandes transtornos e prejuízos. Quando é recorrente, eles se tornam ainda mais difíceis de serem contornados. Separamos alguns:

Financeiro: a maioria das emissoras de TV vive de patrocínios. Quando um canal sai do ar, é possível que justo naquele momento um anúncio deva ser exibido. Além de causar incomodo com o cliente, esse espaço de mídia deverá ser disponibilizado em outro momento, o que representa prejuízo.

Audiência: quando uma emissora sai do ar por míseros segundos, muitas pessoas mudam de canal. Se o problema é recorrente, talvez não voltem a assistir. Imagine, por exemplo, que você está acompanhando um filme e, de repente, o canal saia do ar por alguns segundos e, quando volta, o filme não está mais no mesmo ponto. Se os exibidores tiverem dispositivos de espelhamento, isso não acontece. Já se houver instabilidade na exibição e o equipamento não tiver esse recurso, provavelmente você não conseguirá assistir ao filme completo ou terá que ver tudo outra vez.

Credibilidade: Por conta da instabilidade dos exibidores de TV, sua emissora pode ficar conhecida por não ser confiável. Isso abala tanto a imagem junto aos telespectadores, quanto com os patrocinadores. Sendo assim, o investimento em equipamentos novos é muito menor do que o prejuízo que a emissora pode vir a ter.

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